sexta-feira, maio 13, 2011
cherry tree
O sal da verdade vestiu o emaranhado de palavras que me disseram adeus...
Também penso no que se foi. E sinto cada dor, em cada poro da pele.
Vivemos muito e sentimos muito... Talvez simplesmente o bastante... talvez não...
Nossos mundos que caminharam juntos por tanto tempo se apartaram como que seguindo a ordem natural do universo.
Sim, seria mais difícil sem você.
Tanta coisa não teria tanto sentido. O vazio não me caberia tão bem, não fossem as medidas que descobrimos.
Quebramo-nos e estamos nos reconstruindo... em novas formas que talvez nos tragam mais paz.
There’s no judment day...
Meus sonhos e minhas angústias se enchem de afeto quando penso que tudo está sob a gerência da transformação do tempo, que virá, irremediavelmente.
Seguirei com meu peito transbordando em sentimento, pois você sabe o que é inerente à agudez de ser Paula.
Talvez nos encontremos no mesmo abismo, nos sorrindo e nos querendo bem. Você será feliz, bem como eu, vivendo o que Deus e o mundo nos reserva de encontros e desencontros.
Cumprimentaremos nossas almas em Florença, na outra vida que nos prometemos.
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