quarta-feira, maio 17, 2006


Primeiro a queda...
Não vestia luto como o bêbado da música.
Estava trôpega, apoplética.
Não ruía, guardava o grito;
Não tremia, mendigava.
Sussurava com os vapores da boca que restavam
os sonhos delicados de uma suavidade que já não tinha.
Não estava perdida...
Era desencontrada!
Uma encruzilhada de amores;
próprios e alheios;
melífluos e cortantes.
Sonho encerrado.