quarta-feira, dezembro 28, 2011

Ludwig von...



Voz doce e suave
emanada de um olhar
feminino e perfumado à sua maneira.
Vesti-me do isntinto que me prendeu
em seus olhos claros
como a névoa de um deserto
que me extasiou no primeiro dia.
Eu disse sim à minha loucura!
Acariciando seus cabelos...
A delicadeza de seu espírito acendeu em mim
o desejo pela boca,
pela pele...
Alguns abraços depois
eu já a ansiava em minha cama,
arrepiando os pelos,
despertando entre nós
o que ao mundo é velado.
Um porre de seu odor
me ressaquiou por uma semana
e como um vício
corpo e alma pediam mais
daquilo que é proibido.
Há perguntas e vazios transbordando
em libido e cautela.
Respondo sem pensar à pergunta:
Para que transformar um desejo livre em escravidão?
Meus lábios a perseguem
como sede e água...
E marcamos um desencontro
no insípido não do tempo
que nos pertenceu.

Para quem acredita que o tempo das coisas sempre vem na hora certa...