terça-feira, setembro 11, 2012

por Borges




Eu que me "alimento de todas as coisas",
juro em sangue e vidas que serei guia do norte perdido.
Construo "lembranças impossíveis",
e sigo nos labirintos criados por passos seus.
Eu, que “sequer sou poeira”
ergo dunas de sonhos e desejos
envoltos em brisas e tempestades nossas
de hoje e doutros tempos
passados e vindouros.
“Cometi os piores pecados” e
não pedi perdão por qualquer um.
Legitimei-os todos no "jogo arriscado da vida".
E continuei seguindo...
Não cessei no instante indesejado,
ou no ínterim ínfimo de regozijo.
E por Borges pergunto:
“Que cume pode ser a meta?”