A Menina de Lá
quarta-feira, outubro 16, 2013
Uma saudade vestida de eternidade!
Nossos dias se esbarram em anseios
cheios de infinitudes e de nós...
Eu te desejo!
Sua lembrança, seu gosto...
O sabor de ter você...
Preencho as dúvidas
e as respostas
com o amanhã do presente.
Ah! Esse indelével existir de nós...
Esse singelo dia a dia
repleto de nuanças
e tonalidades inexpressíveis...
Tanto sentir, tanto querer.
Tanto descobrir cheio de vontade.
Eu te amo,
no meu silêncio e na minha euforia,
como somos e como seremos.
Eu te amo,
como se minha existência fosse no primeiro segundo
traçada para estar ao seu lado e nunca partir.
Os dias passarão entre diferentes temperaturas e ânimos,
e eu mudarei...
você mudará...
Mudemos juntas!
Mudar os pensamentos, os paladares, as perspectivas,
Mudar os sentimentos... para mais profundos e enraizados.
Sorrir da madureza que virá.
Agucemos nosso olhar para a grandeza da simplicidade.
Sejamos! Sejamos!
Busquemo-nos no que somos.
Sejamos mais! Sejamos.
E por fim, amemos!
Entre todos os vieses
e traços de personalidade...
Apreciemos os defeitos,
Respeitemos as qualidades!
Amemos como somos!
Amemos na verdade.
terça-feira, março 19, 2013
picking it up
Não!
Não resisto ao pecado de ser.
Entre facas e maçãs,
nem sempre descasco o que como.
O gosto muda...
Despedaço sentimentos e
os misturo num caleidoscópio
de perguntas sem respostas.
Por que tanta ausência?
Continuo esse mosaico
de pessoas e lugares...
insólito...
desconexo...
Amo a memória olfativa
que os sentidos trazem...
principalmente quando me lembro de pessoas...
O paladar!!!
É engraçado lembrar-se do outro pelo gosto...
tato...
cheiro...
As pessoas são pedaços...
somos todos cacos vivos em reconstrução.
E o que nos liga uns aos outros?
O que nos separa?
Verdades e mentiras são relativas,
sabemos.
Por que tantos caminhos se cruzam?
Luz e caos...
Talvez seja o sal...
suor e lágrimas...
o sal!
segunda-feira, dezembro 17, 2012
about friendship
Para Marie e Ju.
Nós que nos conhecemos colegas...
tempo afora,
de irmãs nos chamaram por vezes.
Nós, meninas no início...
mulheres de vidas e vidas hoje,
entre um sonho quebrado e outro,
aprendemos...
adaptamos nosso olhar
para os encaixes imperfeitos da vida.
Nós que nos preenchemos do outro,
nos apaixonamos com reverência,
mas não o suficiente para acalmar nossa alma.
Nós que amamos,
até perdemos a fé em nós mesmas,
quando derramamos a última gota de sentimento
para nos desprendermos do que se acreditou.
Nós que nos reconhecemos na fraternidade,
na profissão e nos devaneios.
Nós, almas afins abraçadas.
Nós atados somos.
terça-feira, dezembro 11, 2012
unexpected
Uma saudade antiga,
sem forma e nome noutro tempo.
O avesso agora se tonaliza,
e eu enxergo cores.
Alguns sonhos que nunca descansaram
cobram pouso de um colo digno.
Somos insaciáveis de nós mesmos...
Carentes de um desabrochar constante,
inconsequente...
lascivo.
Onde moravam os sentimentos adormecidos
que agora florescem numa primavera
de tempestade e monções...
O destino, esse rio meândrico
que separa e une mãos em seu curso
se silenciou de nós...
E agora desemboca num mar raivoso,
profundo, sem precedentes meteorológicos.
Demo-nos as mãos... assim meu desconhecido
se unirá ao seu e seguiremos por um novo caminho,
nosso...
enlaçados pelo porvir.
segunda-feira, novembro 26, 2012
...
Tenho um coração perdido, inquieto e "queroso" do mundo! Não me envergonho mais quando o mundo gira e tudo dispara. Vedo os olhos, os sentidos e o instinto segue despertando todos os dragões! Meu pensamento nasce em qualquer estrela. Uma brisa, um sorriso, uma música, uma dança e está tudo feito! Eu me deixo levar... Um beija-flor num jardim florido!... Haja amor e haja peito pra alguém morar!
windy...
Sorriso soprado no rosto
com cheiro de mar,
essência feminina de bem querer.
Dei as mãos ao que não se espera
e seguimos
entre os ventos e calmarias...
Sou refém dessa rosa
que norteia sua direção...
Preencho as frestas da distância
com saudade.
Minha bússola é o vento...
meu guia é seu chamado...
Minha vida se ancorou em seu porto.
Lado a lado construiremos nosso norte
nas correntes do tempo que seguirão seus rumos...
Contaremos estrelas,
partilhando desse amor doce
que nasceu infinito!
quinta-feira, novembro 22, 2012
back
Ah, o que fazer do amor que insiste em se renovar amorfo... As palavras desconstroem, o silêncio afaga, corta e não sabemos mais nos dar as mãos. Amor é o sentimento que tece o fio vital que nos carrega. E a vida? A vida é um enigma de conexões furtivas... Agora gritamos as culpas guardadas e transformadas com o tempo.... Indefinidas... Sentimentos inominados que nos prendem numa compulsividade sanguinea... Etérea... Estamos nos transformando... E tenho medo de ser o que tenho pra ser e sou... E você, quem é hoje? E nós, o que somos ou o que restou? Silencio... e te busco nos tempos que ainda não nos tocaram...
terça-feira, outubro 09, 2012
absorbed
Das escolhas que fiz, as pessoas sempre foram as melhores... Também foram as maiores decepções. E olha que nem aprendi com todos os tombos no caminho. Insisti e ainda insistirei em alguns erros... Todos nós temos direito ao equívoco, é uma prerrogativa humana. No entanto, o aprendizado deveria ser uma obrigação, contudo nem sempre fazemos o dever de casa. Sempre me senti responsável pelo outro, mas nem sempre meu abraço foi recebido com aconchego. Não é fácil ser. As pessoas criam cortinas de conveniência, serração para a sinceridade que tenho. Somos produtos de dúvidas, enleios e tropeços. Sento na varanda de casa e vejo o sol se pôr no horizonte do mundo que desconheço. Já não vôo tão alto... mas ainda procuro entre as nuvens, em meio aos temporais, meus sonhos desconhecidos. Vou te procurar no céu... Travarei guerras internas e vencerei todas, mesmo guardando cicatrizes... entre uma romaria e outra de sentimentos será você meu guia.
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