terça-feira, dezembro 11, 2012
unexpected
Uma saudade antiga,
sem forma e nome noutro tempo.
O avesso agora se tonaliza,
e eu enxergo cores.
Alguns sonhos que nunca descansaram
cobram pouso de um colo digno.
Somos insaciáveis de nós mesmos...
Carentes de um desabrochar constante,
inconsequente...
lascivo.
Onde moravam os sentimentos adormecidos
que agora florescem numa primavera
de tempestade e monções...
O destino, esse rio meândrico
que separa e une mãos em seu curso
se silenciou de nós...
E agora desemboca num mar raivoso,
profundo, sem precedentes meteorológicos.
Demo-nos as mãos... assim meu desconhecido
se unirá ao seu e seguiremos por um novo caminho,
nosso...
enlaçados pelo porvir.
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Um comentário:
http://youtu.be/cwugjyeSKx4
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