quarta-feira, maio 17, 2006


Primeiro a queda...
Não vestia luto como o bêbado da música.
Estava trôpega, apoplética.
Não ruía, guardava o grito;
Não tremia, mendigava.
Sussurava com os vapores da boca que restavam
os sonhos delicados de uma suavidade que já não tinha.
Não estava perdida...
Era desencontrada!
Uma encruzilhada de amores;
próprios e alheios;
melífluos e cortantes.
Sonho encerrado.

4 comentários:

Anônimo disse...

quando vai começar a carreira literária?
to ficando mais seu fã ainda! Betto

taisniffi disse...

Tá bom, é você mesmo. P. Miranda? Será que acertei o endereço do seu blog? Sabe como é, aquele dia no Amarelin vc me falou sobre seu blog...

Abs, T. Niff.

Anônimo disse...

Poesia que faz poesia!
Versos que fazem versos!
Universo que faz universo!
Vida que faz vida!
Sentimento que faz sentimento!
Tudo que faz tudo!
Não!!
É Paula fazendo poesia!

Parabéns pelo talento! Beijos!!

João Lenjob

Anônimo disse...

Paula, vc é uma pessoa que tem uma capacidade, uma naturalidade pra escrever que vem dos deuses querida, fico até sem palavras pra dizer alguma coisa aqui, porque elogiar é pouco, você vive dentro de um universo literário rico, lindo e cheio de vida, o que faz de você certamente uma pessoa maravilhosa.
Bjo
Juliana Resende