Escondo os homens e mulheres
que vivem entre letras e
minha poesia.
que vivem entre letras e
minha poesia.
Ando comendo versos,
aqueles que não posso mais digerir...
Matando suspiros,
que ainda me sufocam.
que ainda me sufocam.
Mas sempre,
engolirei cada ser,
com toda fome e vontade,
os que ficaram nas poucas rimas;
com toda fome e vontade,
os que ficaram nas poucas rimas;
com toda sede que senti,
quando anonimamente
para eles escrevi cartas de amor.
Pedaços meus...
Cacos de vida
espalhados pelas entrelinhas
inconstantes dos meus desejos,
dos meus segredos,
que decoram os labirintos
das linhas que ainda escrevo.