a dor que me aprisiona em seus olhos veste-se “do nada”, quando meu sorriso desnuda minha alma./ pele que abraça sensações de sentir a verdade, /os pés caminham descalços pelo desconhecido do que sou./ frágeis são o céu e a terra/ quando minhas intensidades transbordam de quem não sou./ não há mapas ou sal.../ a direção é o incerto sentir./ planto sementes, colho ventos./ tenho a legitimidade das cores que sussurro/ e ainda navego sem bússola ou estrelas nos mares que buscam coragem e uma certa fé./ os santos humanos imploram a piedade do mundo./ na despedida do meu outro, sou água de nascente que nutre a caminhada errante do inesperado./ a volta é o recomeço faltante do insosso vivido na lei frágil do não ser./ minha sede insiste em palavras mudas, líquidas de amor e vida,/ alheias à mediocridade de quem dividiu o indivisível./ e ouço músicas que só o vermelho inato em mim traduz as vicissitudes do eu que desconheço e amo.
3 comentários:
oba!!!!!!!! you´re back!!!
your poetry is awesome, as usual
Estava com saudades de você e de sua poesia....
bjs
Gil Guilherme
Gostei muito dos seus textos! Poesia pura! Devia escrever mais!
Senti falta da lista de seguidores. Quando ela estiver por aqui, farei parte dela.
Beijo!
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