segunda-feira, julho 25, 2011

searching...


Ainda tenho o mesmo traço. Desenho os corpos presos e pinto as almas que voam... o mundo adota os vazios meus e dos outros, me contando suas histórias... sussurrando seus segredos escondidos nos espelhos das ruas, no cinismo das palavras, no que gritam seus olhos. Bebo a pele e o sal do não dito, do inexplicável, do que me incompleta. Leio páginas, escrevo algumas, rasgo outras... o incompreensível queima-me por dentro e ainda sou a mesma verdade indizível de outros dias... por onde andou meu coração?

Um comentário:

Anônimo disse...

"Bebo a pele e o sal do não dito",
Isto é extraordinário, menina, que riqueza de poema, hem? Parabéns Paulinha, pela sua criatividade! bjosss, Cádia