domingo, novembro 27, 2005

Ainda me corto


Mente cretina!
Pensa que as flores estão mortas.
Reside num sofrimento parnasiano...
O que são as formas, senão ventos?
Tudo se desfalesse.
O tempo escoa a vida que se preza ou não.
Que contramão é a existência.
Por que existe a palavra eterno?
Não há sentido na eternidade.
Onde começa e onde termina?
Parece pronome indefinido.
Meu para sempre é o encetar diário de um dia após o outro.
Tudo é tédio.
Tédio é constante matemática.
Matemática é exatidão de mundo,
Que não existe...
O que faço?
Não sei se desfaleço ou se me refaço.
"Não sei... não sei...
Não sei se fico ou se passo."

Um comentário:

joão alguém disse...

Epitáfio:

preferi ser mortal em várias vidas
que ser eterno em um paraíso qualquer