domingo, dezembro 11, 2005

Mostrar o que já não vejo.

Belo! Não quis olha-lo nos olhos de imediato. Fugia pelos cantos da casa. Não se escondeu. Nunca foi de fazer essas coisas. Esconder-se e dizer a si mesma se é um fantasma. Abriu o sorriso que não preparara. Deu um sincero abraço, geométrica e fisicamente planejado. Mas abraços sinceros são premeditados? Aquele foi! Até que chegou a hora de dar tchau um ao outro e deu a ele“o” sincero abraço. Um que era óbvio e inerente, contudo não poderia ser medido. Foi um abraço de adeus. Sentiu suas costas com gosto de bolo de limão e apertou- o quanto pode; os segundos de saudade que restaram. Aquele convite VIP para entrar na sua vida, ele já o tinha gasto. Ficaram assim, sem se perceberem de ontem e ouvindo novos nomes, não tão novos, porém esteticamente mais corretos para a tinta que foi gasta desta caneta.

Verdade.

Estou mais nua de poesia desde que perdi a hora de me apaixonar todo dia. O tempo não me deixa reinventar meus sentimentos. Será que perdi o tempo... ou ele se perdeu de mim? Preciso dar pernas aos meus sonhos... porque asas foi demais. “Deixa... deixa...”

3 comentários:

joão alguém disse...

subi num pé doce de limão
caí maduro

Anônimo disse...

Fala sério Paula... Cada vez vc se supera mais... Agora.. eu acho q abraço premeditado ou não..pode ser sincero sim... rss... Beijos..e uma graaande ABRAÇO pra vc..

Anônimo disse...

Que q isso linda?! Li tudo... reli muitas... to bobão e sem nem saber o que ou como dizer...

Amanhã te dou um puta abraço e viva a alegria de ler vc!!!