(para minha grande amiga Paula Bicalho)Declaro minha transitoriedade a quem interessar./ Pois é fato que as pessoas decoram as vidas das outras temporariamente./ Não há plenitude no mundo, mesmo que justificando nossos atos./ Porque as pessoas fazem o que fazem para sempre serem amadas um pouco mais./ Somos todos possuidores do momento, porque nós o criamos./ E o que nos ofende é sermos vistos no olhar alheio, pelas frestas dos outros.
2 comentários:
Todos querem mesmo ser amados.
E eu também amei esta foto.
Uma da manhã, de novo. Fugi da chuva lá fora, mas há uma hora me encharco da tua poesia, sem nenhuma pressa!
Comentar poesia é pecado. Bebo das palavras agora, me embriago, q ontem sequei minha última garrafa de vinho.
A transitoriedade q se atribui a poetisa é realmente ilusória, ou é ilusoriamente real? Porque a expressão pura toca o outro, os outros, em ondas, transformando, mutando, multiplicando.
"Parabéns" é muito pouco - muito obrigado!
Zulato
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