terça-feira, setembro 12, 2006

Aos amigos baianeiros




A Bahia desceu até meu coração.
Dobrou as esquinas de Minas e nos
sentamos nos bares de seu Horizonte.
As músicas tornaram-se sorrisos e abraços cordiais.
Cantamos os amigos, os mendigos e os amores.
Amizade que florescia com as sementes
de muitos mundos e fundos e causos e Allá e orixás.
Muitas histórias se delatavam.
Entre uma identidade e outra
diferenças já eram completudes.
E perguntávamos: “Por onde andou meu coração?”
A lua cheia vagabunda respondia,
era ela a luz e a cachaça da lembrança:
a mistura certa da viola caipira,
Beto Guedes e os tambores do recôncavo.
Anarquistas e filhos de Marx e Engels
passeavam nos corredores do Mercado
trocando sorrisos e capital,
seja com a carteira ou com palavras.
Entre Ouro Preto e Mariana,
Salvador e as Gerais
eram eles: Arapiraca, Paulete, Geraldo, Carla e Nassau!

Um comentário:

Anônimo disse...

Show!!!
Beijos