segunda-feira, outubro 30, 2006

Don't mess with me!


Por que corres para as sombras?
Ousas fugir de teu destino...
Não sei se sou eu,
como me acusas
ou se teus descaminhos.
Tu te escondes
da luz que dá alma
às cores das flores,
culpando-as do cheiro
de teus perfeitos odores.
Corres de medo das feridas,
novas ou antigas;
legado de lembranças e cicatrizes
que a história insiste em nos deixar.
Não teme o inevitável!
Sentir tanto
não é fatalidade.
Corrente perene,
leveza das brisas,
intensidade dos ventos
na exatidão contrária do tempo.
E o enigma que te recai é a profecia:
que um dia ao meu amor
tu te renderás.

3 comentários:

Anônimo disse...

Bah, eu não quebraria tantas linhas mas vá lá, tá bão...

Anônimo disse...

lindooooooo.....

Anônimo disse...

Estou me sentindo um lorde inglês fazendo piquenique nos campos da Inglaterra, muito sentimento e pouca vida, você está carregando as velhas e pesadas correntes do academicismo a arte é viva e está na sua cara, mas para uma advogada até que você está se saindo muito bem nessa coisa de artista.
Aparece mais no “Canto do Aristóteles” para tocar e cantar mais.
Um abraço e obrigado pela tortura naquelas altas da madrugada (foi uma desgraça boa) fiquei a semana inteira com a sua “voz” em chamas no meu pensamento.
Mas já passou.