Cai em mim a chuva,
a dor partida,
cerrante, lasciva.
A dor bate à porta
e caio genuflexo perante a vida.
Escorre o sangue que o mal bebe
e se esvai a ferida.
Ela mora no cais da morte
que não é contrária à vida.
Recompõe o caminho
percorrendo as trilhas dos descaminhos.
Bate à porta a dor que sente
não descrê que há feridas.
Range as dores dos inocentes
cegos ardentes são os feridos.
Dá a mão a quem lhe pede
a lágrima de cada dia.
4 comentários:
Lady Byron,
espero que isso seja trancendências puras, espero que sejam palavras sem reflexo n'alma, espero que esse 'spleen' seja uma breve brincadeira de palavras justapostas...
PS: Meu whisky está no fim!
Menina de lá, menina de cá, daqui, dali, de acolá...
A morte não é contrária à vida! Aprendi mais uma coisa séria hoje. Obrigado.
ah...que dia minhas palavras vão inspirar essa menina a escrever algum palavreado?
"A lágrima de cada dia." Lindo.
:)
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