domingo, março 18, 2007

outro plano

( Este texto veio das palavras de um grande e doce amigo, espero que gostem! Leiam e comentem!!!)

Cai em mim a chuva,

a dor partida,

cerrante, lasciva.

A dor bate à porta

e caio genuflexo perante a vida.

Escorre o sangue que o mal bebe

e se esvai a ferida.

Ela mora no cais da morte

que não é contrária à vida.

Recompõe o caminho

percorrendo as trilhas dos descaminhos.

Bate à porta a dor que sente

não descrê que há feridas.

Range as dores dos inocentes

cegos ardentes são os feridos.

Dá a mão a quem lhe pede

a lágrima de cada dia.

4 comentários:

Anônimo disse...

Lady Byron,
espero que isso seja trancendências puras, espero que sejam palavras sem reflexo n'alma, espero que esse 'spleen' seja uma breve brincadeira de palavras justapostas...
PS: Meu whisky está no fim!

Anônimo disse...

Menina de lá, menina de cá, daqui, dali, de acolá...
A morte não é contrária à vida! Aprendi mais uma coisa séria hoje. Obrigado.

Anônimo disse...

ah...que dia minhas palavras vão inspirar essa menina a escrever algum palavreado?

miss fog disse...

"A lágrima de cada dia." Lindo.
:)