quarta-feira, junho 13, 2012

M2



Não foram os beijos que não aconteceram, nem os poemas que guardei.../ Não foi sua limitação para a arte e a vida./ Não foram meus dias desmedidos./ Não foi a distância.../ nem o tempo!/ Cada um de nós celebra hoje a maturidade tempestiva,/ em construção.../ Muitos lábios se passaram e você continua o mesmo.../ mascarado entre segredos, desejos e sonhos./ Nunca fomos ou seremos./ Permanecemos numa ausência velada, / entre sua fantasia e minhas flores./ Na lacuna da minha inocência e na crueza e previsibilidade de quem você é./ Ainda não fomos honestos, mas sua fragilidade se expõe e eu reviro o que ficou guardado./ Nada restou, senão o perfume e a pele.

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