sexta-feira, julho 20, 2012

Anna



Mil anos depois, publico um texto de idos 2007-2008, feito com muito carinho para a senhoria Máximo.





Simples Anna em nome...
corpo lar do desconhecido.
Incessantes suspiros duvidosos
rainha das “palavras líquidas”...


Ofegantemente saborosa,
descabidamente lasciva...
docemente carente,
compulsivamente, Anna.


Colecionadora ávida,
de amores, pessoas,
Anna’s e vidas...


Partitura ensaiada,
de instintos guardados
nos segredos de seu piano.


Anna de um jardim secreto...
Despetalada em pele e beijos...
Anna de medos e asas guardadas...

Anna, a mulher de se amar entre os dedos.

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