domingo, fevereiro 19, 2006


Sentada na esquina de um jardim na estação calmosa,
Ouço cigarras fretenindo Gardel e Piazzolla...
Escuto vozes de mil mulheres, cantando
Libidinosamente todo tom que tem teu nome.
Peço licença para sentir saudades de ti.
É que ando beijando teu corpo em meus sonhos.
Perco-me no querer te amar quando em minhas insônias.
Tal canto te leva... vai-te num afastar leve e taciturno.
Já não pranteias por mim.
Mesmo que morras, ainda beijarei tuas faces...
Que teu sangue é fio de fel que bebo e não amarga
Veneno para a alma
Que só faz te amar.

2 comentários:

Anônimo disse...

A pétala da rosa
É a vela do barco
Dos sonhos que nadam
Nos suores do náufrago.

Texto excelente! Adorei!

Pedr Pizelli

Anônimo disse...

Olá, Paullete! Tudo bem? Adorei a poesia, é sua?! Acho que vc devia deixar de lado sua carreira como advogada e virar poetisa!
Vítor