segunda-feira, janeiro 02, 2006

Hoje fui rima pobre...




Esse cardíaco!Não me dá sossego.
Vive escalando o vento e pulando as ondas do som... nada escuta de mim.
Faz seu rumo em MEU olhar; que de tão perdido se deixa levar.
Tudo que queria era por vez uma que fosse, o dominar.
Mas essa força de vida não cabe no meu cabresto, não tem freio para eu puxar.
É assim, essa coisa que não se explica, que colho sem plantar.
Vem das rosas-dos-ventos das gentes que me encantam sem eu premeditar.
É um tocar sutil,
vem sorrateiro e que num de repente catalisa as sensações.
Os calafrios, o suor, a pulsação, um ritmo humano, MEU...
É poço que incita meus augúrios,
cada pensamento é moeda jogada na água rubra,
límpida e suja que adentra
esse lar de Nhinhinhas, Medéias, Morganas,
Fátimas, Léias, e Paulas...
meninas e mulheres...
deusas...
seres,

EU!

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