segunda-feira, janeiro 09, 2006

O Judeu e a Jornalista


Mundo... mundos... tantos e desencontrados.

Amor é coisa obtusa.

Opostos!
Correnteza e margem.
Sedentos,
numa louca libido.
Composição lasciva. Paixão lúbrica.
O que separa esse céu e esse mar,
senão um vento inconstante,
que não rompe o refletir de seus olhos
embriagados de um entender quase que tardio,
inelutável de querer um ao outro.

Como Deus e Lúcifer... se equilibram, contudo... ... ...

Chuva e costa... feitos de pequenas partes
num agregar que forma um só coletivo,

substância, essência, motivo...

Eles dependuraram seu entendimento,
a possível trégua,
num quaradouro e
se esqueceram.

Usam como roupa e acessórios a vaidade e o ar pedante.

Dançam valsas regadas a vinho...
Dormem noites banhadas a ferormônios...
São sexo! Briga!
Um por todos e um... casal!
Incompreendidos e consolados pela perdição dos mesmos.

O judeu e a jornalista...
Amor hermético, perfumado, depravado.

Lua crescente com gosto de plenilúnio.

2 comentários:

joão alguém disse...

o amor é o Deus Lúcifer, com gosto de energético.

Anônimo disse...

Esse poema é muito bom. Me lembra um excelente conversa de bar que tive uma vez, sobre umas coisas estranhas que acontecem... esse texto é do tipo de ser como se ver nos olhos de outra pessoa.
Adorei seu blog.
Beijos,