segunda-feira, janeiro 02, 2006

Tenho um amigo que se chama Louraidan...


Termino o ano com amor, muitão, o meu, e de Riobaldo e Diadorim. Toleima. Amor igual de Maria Deodorina da Fé Bettancourt Marins: tem. “Um sentir é o do sentente, mas o outro é do sentidor”.

Nem sei explicar essas coisas.“Muita coisa importante falta nome”. Grande Sertão: Veredas. João Rosa, eu não sei por que nome chamar, eu exclamo me doendo: _ “Meu amor!”. Amor de jagunço, ribanceiro, ribeirinho, largo rio. Homem chora, sim, Riobaldo. “Viver é muito perigoso; e não é não”.

“O sertão é o sozinho”, está dentro de mim, você, meu manoelzinho-da-croa. “O manuelzinho não é mesmo de todos o passarinho mais lindo de mais amor?”. E é assim, e de repente. E de repente eu estou gostando, "num descomum (...) com meu coração nos pés, por pisável; o tempo todo eu tinha gostado. Amor(...)”.

Aqui a estória não acaba. Nonada.

(Nadiaruol)

Um comentário:

Anônimo disse...

heheh valeu, moça. lisonjeado. beijos, louraidan.