quinta-feira, setembro 29, 2005
Carta de Aniversário!
Encontros são...
Encontros acontecem.
Alguns são planejados,
Senão pelos que se vêem
Talvez pelo próprio destino.
Há quem acredite ou não.
Não questiono o meio,
Somente quero lembrar o acontecimento.
Encontramos tudo e tantos,
Todos os dias...
Quando nascemos, encontramo-nos
Com o instinto de nossos pais.
Depois os encontros com as descobertas
As cores, o calor, o frio, a fome, a dor, os sons.
Com o tempo o encontro, ou os encontros
Tornam-se menos surpreendentes,
Porque nos conformamos com o que “não” é necessariamente comum.
Dizemos que cores são sempre cores, que sons e cheiros são sempre os mesmos,
Mas não é assim que se finda.
O encontro guarda uma eterna novidade.
Um novo, um susto, um inerente assombro de descobrir.
E assim as coisas acontecem e seguem seus rumos.
Entre encontros e desencontros, desde o primeiro lápis com o
Primeiro caderno, o primeiro sorriso provocado e recebido.
O abraço de cada dia, que deveria ser sempre o primeiro.
Não perder o pasmo do encontro é dádiva daqueles que ainda
Sabem experimentar os prazeres pequenos da vida.
Que dão ao ínfimo a amplitude dos ventos
Que dão às lágrimas a força dos mares.
Não percamos esse pequeno âmago de enxergar o que nos acresce,
Acreditar no aprendizado que é a caminhada dessa louca vida.
Acreditar que encontros são eternos,
E que o verbo conhecer seja uma constante aos seus sentidos.
Porque encontros engrandecem as almas perdidas
Reencontram o que já era dito esquecido.
Espero que nos encontremos muito, pasmados e sempre nos descobrindo.
A você desejo todos os pequenos e grandes encontros que a vida possa lhe proporcionar ou aqueles que queira provocar.
Que nossos aniversários continuem se encontrando à meia-noite com um vinho, um dia de chuva, um filme e um sono com o conforto do carinho e almofadas no chão.
Parabéns e um brinde ao seu encontro com a Felicidade.
Beijos meus e muitos!
segunda-feira, setembro 26, 2005
Um dia de Adélia Prado
(Já dizia Adélia Prado: "O que a memória ama, fica eterno. Amo-te com a memória, imperecível".)
COM LICENÇA POÉTICA
Adélia Prado
"Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou feia que não possa me casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos - dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou. "
COM LICENÇA POÉTICA
Adélia Prado
"Quando nasci um anjo esbelto, desses que tocam trombeta, anunciou: vai carregar bandeira. Cargo muito pesado pra mulher, esta espécie ainda envergonhada. Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir. Não sou feia que não possa me casar, acho o Rio de Janeiro uma beleza e ora sim, ora não, creio em parto sem dor. Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos - dor não é amargura. Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô. Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. Mulher é desdobrável. Eu sou. "
quarta-feira, setembro 21, 2005
Enlace
Tudo era ritmado.
A mão dela tremia no acolher de uma hera. O bouquet pulsava como se a pressão cardíaca estivesse concentrada em suas mãos. Noiva flor de laranjeira. Um luzir que resplandecia o vento.
Depois o noivo. Homem feito de histórias e viagens. Experimentava os dias de “butterflies in my stomach”. Benévolo e inquieto por dentro e por fora.
Mesmo planejado e quiçá de repente revividos, sentimentos ditos obsoletos eram novos e lapidados no admirar do dia e dos olhares presentes.
Maravilhavam-se. Tanto ela como ele.
Amavam-se por si, sem os demais.
Permeava a todos encanto, beleza, um âmago do nascer de vida nova.
Alegria.
Matemática metafísica, uma vida, para dois que se multiplica no porvir incerto de dias moços.
Aquele ritual ofendera as leis de Newton, quando no toque de suas frontes dois corpos eram capazes de ocupar um só lugar no espaço. No silêncio das músicas, o momento não cessava num entoar de sons suaves, uma singeleza lírica escancarada no furor daquela felicidade.
Mágico, belo, sacro.
Ouviam-se os sorrisos. Cheiravam-se as cores. Via-se o transparente.
Palavras bentas proferidas.
“Festa” a boa palavra, talvez a mais certa, a cabível no tentar resumir de tantos acontecimentos.
Mas por que emprestar a uma única palavra a abundância das vidas que ali formavam só uma?
Não se tratava de resumos e esboços.
Esse enlace era harmônico, forte e intrépido.
O próprio cura resolveu implícito o ósculo final.
Do fim e do começo,
Um símbolo da altivez do amor.
Se era para ter cor e flores, seria verde e copos-de-leite.
E assim o foi.
No fenecer dessa “festa”, não terminou por fim ou com final.
Tudo aconteceu para que compreendessem que ali surgia um eterno começo de amar e conviver.
Um dividir.
Um perpétuo prosseguir.
O pleno desejo de continuar...
domingo, setembro 18, 2005
quinta-feira, setembro 15, 2005
Butterflies in my stomach...
Perguntei-me o que não sei querer ser a resposta.
Acontecer e descobrir são os verbos protagonistas
Das histórias do mundo...
Se tenho medo de mim, é do meu não olfato do amargo...
Porque não sou santa... e ainda me jogo...
Deram-me a chance que dizem, me fazer irresponsável...
Não consigo dar nome a isso...
Talvez porque ainda me assuste.
E sinto que há beleza nesse espanto.
Se for minha altura, talvez tenha que me esforçar mais
Para alcançar os altos e baixos que me cercam...
Ter com os menores que eu, sem machucá-los...
Talvez o alto exista para aprender a olhar para baixo e enxergar os tropeços,
A poeira debaixo dos tapetes... as teias de aranha que não estão só nos tetos.
Elas aprisionam e sobrevivem outros sempre...
Mas matam...
Porque é assim... não uma aceitação,
Um fato, um fardo, figura bem posta no ângulo da visão.
Seu entendimento!
Se é meu falar? Esse, não vivo sem, é o meu maior assombro,
Melhor, temor, susto, companhia e defesa.
Ameaça-me, condena e desencanta-me. Senão me diverte e me acorda...
Ensina-me... muito... não o bastante... mas me expresso nesses trilhos de correr.
Se for meu sorriso? Eu posso escondê-lo, caso queira.
Talvez ele desperte outro... quem sabe?
Uma epidemia de expressões que suavizam os dias sem cores.
Ainda tenho dias assim...
Contudo... se acreditar é um valer a pena...
Vou-me com Fernando Pessoa... Porque minha alma não é pequena!
Nunca se quer ser peso... preferiria ser um alívio.
Não preciso ser sua medida, ajustar-me ao seu "carpe dien"
O meu já é bom, mesmo que assomado, porque ainda desconhecido.
Meu incompleto que foge ou se vai alhures.
Não quero lhe ser irresponsável, busco apenas o clichê
Diário e óbvio dos bobos like me.
Ser feliz com aquele punhado que me regale seu "ser" e "ver" em mim e de mim...
Mais uma vez... um sorriso gratuito com consequências.
Não quero medidas,
Perguntas com respostas.
Ser!!!
Permitir que o sábio sol faça o que melhor lhe comporta...
Amanhecer o dia!
domingo, setembro 11, 2005
Se um dia fosse musicá-la
Você surgiu pra mim
Como Luz em prisma.
Pensei descobri-lo inteiro.
Tudo se fez no pungente destino dos loucos
Amantes-verdade, sem juízo...
Entreguei-me sem o medo implícito
A um amor nômade que desconhecia.
Nesse labirinto de flores me perdi.
Não consegui preencher as lacunas de nós
Perdi-me do seu caminho.
Já não alcançava responder
Quem éramos mais...
Meus olhos,
Antes encharcados do amor,
Estavam secos, então cegos.
Quis de mim alma e corpo
Fez-me rainha e bela
Quando menos sonhei
Meu mar calmo e aberto
Fez-se gota d'água em tromba de ventos.
Na sua ausência me perdi.
Não sei dizer como, onde, quando nem porquê.
Meu amor que "fugia a dicionários"
Se pôs vazio e sem norte,
E hoje o que restou dele
Foram seus entalhes em minhas veias
Cicatrizes que se fazem até hoje com sua falta.
sábado, setembro 10, 2005
Dor
Queria q você entedesse. Mas é demais para sua alma. Talvez eu tenha me perdido mesmo. Perdida! Nessa raiva que escondo, que presumo todos os dias. Não se lastime.
A culpa é minha. Derrota. Vesti esta roupa hoje. Meu acordar não aconteceu. Tentaram me fazer bem e eu deixei me esvaziar novamente.
A culpa é minha. Fui e sou lástima que se condena e repete os erros dos outros dias.
A culpa é minha. Magoar... decepcionar-se, e comigo! Verdade dura e afiada. Sei me cortar muito bem.
A culpa é minha. Insisto no que não resisto de consequências. Se as vislumbro? Claro. Mas me cego e acordo hoje com a dor. Cortei-me novamente e a culpa é minha.
A água que bebo deveria ser minhas lágrimas que não chorei pela vergonha que me fiz e que lhe dei. Por quê?
A culpa é minha. Perdida de novo! Desculpa é palavra pequena para essa dor que criei. Se te dou a cena para que seus olhos se apertem... me julgue... sei que a culpa é minha.
Fiz tudo consciente e o estranho é que não o sinto. Escondo-me neste rosto de coitada. Falso pudor o de agora. Por que não consegui? Erros...
Acertos são pequenas vígulas quando você me olha assim. Se ainda os vê? Use a palavra comum para os meus últimos dias: Perdão.
Isso tudo não cabe na palavra, pois sei que a dor atingiu o osso. É a mais profunda. Pondere um pequeno valer a pena.
Não mereço nem o acentir de sua cabeça. Quanto mais a sinceridade do seu coração. E tudo porque me fiz culpada, fiz-me errada. Pus-me nua na cama e com maquiagem de resto de noite. Que imagem é essa? Não me pinte assim. Imploro. Sabe que sou mais que um resto de noite.
A culpa é minha. Eu que danei seu encando. Eu que provoquei seu espanto e seu não confiar. Não reconquistar tanta coisa perdida.
Acha que ainda cabe o sacrifício de um indulto? Não é um pedido, é desculpa para o alívio vergonhoso do meu olhar de "me odeio por isso". Acho que nada seu me cabe mais, porém o desprezo e tristeza do desiludir aos que amo, é o que tenho feito no meu dia-a-dia.
Tentarei novamente. Afinal é pra isso que nascem os novos dias.
Ainda amo você, como alma que não foge de mim. Sou um erro constante, um grito de socorro... e só eu posso puxar minha mão nesse mar de lama que me fiz.
Desculpa... agora acho q é mais sincero.
Perder
do Lat. perdere
v. tr.,
ser privado de coisa que se possuía;
deixar de ter, de gozar;
não aproveitar;
deixar fugir;
dar cabo de;
dissipar;
destruir;
causar a ruína de;
conduzir à perdição;
corromper;
desgraçar;
desmerecer;
descair no conceito;
sofrer dano, quebra ou diminuição de;
esquecer-se de;
deixar de observar, de seguir, de prestar atenção a;
empregar sem proveito (o tempo, o esforço, etc. );
v. int.,
ter prejuízo pecuniário;
ser suplantado por um concorrente;
ser vencido ao jogo;
desmerecer;
v. refl.,
desaparecer;
extraviar-se;
corromper-se;
arruinar-se;
desgraçar-se;
atrapalhar-se;
ficar absorvido;
ficar desnorteado.
a - de vista: ao longe; muito longe; muito vasto, extenso;
deitar a -: arruinar; corromper; desgraçar;
ficar a -: ficar em desvantagem; ficar prejudicado em merecimento;
não as -: não perder a oportunidade de vingar-se ou de tirar compensação ou proveito próprio;
- -se por (alguém): gostar muito (de alguém), ao ponto de se fazer sacrifícios.
sexta-feira, setembro 09, 2005
Coração de menina tem asas
O coração da menina...
Bateu suas asas e voou.
Foi pra tão longe,
Que nem o vento, seu amigo, soube responder
Onde estava aquela pequenina?
Que com ele tanto brincava e sorria?
Com saudades da sua risada
O vento
Uma leve brisa soprou...
Uma gota de orvalho
Numa folha de outono
Que parecia lágrima de choro
Surgiu com o cheiro da menina.
Aquela mesma, que um dia com o vento brincou.
Um dia, o vento, já calmo e quieto
Da verdade soube então:
A menina fora partida,
Levada pela vida e pelo vilão do tempo.
Fora o tempo que a enfeitiçara,
E dela roubou seu encanto e puro amor.
Agora da menina muito pouco se fala,
Porque sua lembrança calou o vento.
Este que nem na mais remota lonjura que alcança,
Consegue sentir o bater das asas daquele
Coração pequenino.
Nem sua brisa mais singela e macia
Carrega mais os sons daqueles belos dias
Da menina e o vento...
Daquele bater de asas frágil e infante,
Dos doces sorrisos que ela dera na infância...
O tempo é o bandido!
quinta-feira, setembro 08, 2005
Rosa-dos-ventos
Um girassol me despiu,
Não consegui censura-lo.
Foi tão descarado!
Tão e tantas foram minhas intensidades
Que encontrei-me e perdi-me
Por vezes várias.
Sopros, brisas, ventos... tempestades
De encanto e sensações...
Acho que encontrei um mundo de REALIZAR.
Quero beber da vida
O eterno encontro
De ajustes e apertos...
De espantos e sossegos
Sempre que ela passar.
A medida que melhor me couber no dia;
Mas que seja calmo, quieto, simples e aberto,
Como uma flor de maracujá.
Fiquei com medo do esconderijo da minha ânsia.
Mostro as cores que tenho respirado.
Perguntei ao coração:
Qual direção tomar?...
Ele sorriu e me deixou a pensar...
Acho que deixarei um girassol me guiar.
sábado, setembro 03, 2005
Coin-Operated boy - By The Dresden Dolls
Coin-Operated Boy
Dresden Dolls
Composição: Amanda Palmer
"coin operated boy
sitting on the shelf
he is just a toy
but i turn him on
and he comes to life
automatic joy
that is why i want
a coin operated boy
made of plastic and elastic
he is rugged and long-lasting
who could ever ever ask for more
love without complications galore
many shapes and weights to choose from
i will never leave my bedroom
i will never cry at night again
wrap my arms around him and pretend....
coin operated boy
all the other real
ones that i destroy cannot hold a candle to my new boy
and i'll never let him go
and i'll never be alone
not with my coin operated boy......
this bridge was written
to make you feel smittener
with my sad picture
of girl getting bitterer
can you extract me
from my plastic fantasy
i didnt think so
but im still convinceable
will you persist
even after i bet you
a billion dollars
that i'll never love you
will you persist even after i kiss you
goodbye for the last time
will you keep on trying
to prove it?
i'm dying
to lose it...
i'm losing...
my confidence
i want it
i want you
i want
a coin operated boy.
and if i had a star to wish on
for my life i cant imagine
any flesh and blood could be his match
i can even take him in the bath
coin operated boy
he may not be real
experienced with girls
but i know he feels
like a boy should feel
isnt that the point
that is why i want
a coin operated boy
with his pretty coin operated voice
saying that he loves me
that hes thinking of me
straight and to the point
that is why i want
a coin operated boy"
Dresden Dolls
Composição: Amanda Palmer
"coin operated boy
sitting on the shelf
he is just a toy
but i turn him on
and he comes to life
automatic joy
that is why i want
a coin operated boy
made of plastic and elastic
he is rugged and long-lasting
who could ever ever ask for more
love without complications galore
many shapes and weights to choose from
i will never leave my bedroom
i will never cry at night again
wrap my arms around him and pretend....
coin operated boy
all the other real
ones that i destroy cannot hold a candle to my new boy
and i'll never let him go
and i'll never be alone
not with my coin operated boy......
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with my sad picture
of girl getting bitterer
can you extract me
from my plastic fantasy
i didnt think so
but im still convinceable
will you persist
even after i bet you
a billion dollars
that i'll never love you
will you persist even after i kiss you
goodbye for the last time
will you keep on trying
to prove it?
i'm dying
to lose it...
i'm losing...
my confidence
i want it
i want you
i want
a coin operated boy.
and if i had a star to wish on
for my life i cant imagine
any flesh and blood could be his match
i can even take him in the bath
coin operated boy
he may not be real
experienced with girls
but i know he feels
like a boy should feel
isnt that the point
that is why i want
a coin operated boy
with his pretty coin operated voice
saying that he loves me
that hes thinking of me
straight and to the point
that is why i want
a coin operated boy"
sexta-feira, setembro 02, 2005
Juntando moedas antes do prejuízo
Como se algo pudesse ser leve em sua lembrança.
Sambas são compassos e descompassos que se dançam no dia a dia.
E naquele dia...
Suaves “tuns, tuns” invadiram o limite dela e bateram numa cadência desconhecida.
A menina ainda busca os passos certos do samba que quem sabe um dia lhe caberá?... É essa a eterna pergunta...
Canção que somente ela saberá ouvir, e se merecer, talvez possa senti-la.
Porque dela é o samba da alegria, de uma surpresa estarrecida... pureza de ser, alma vestida de flores e sorrisos.
O samba da menina é uma eterna saudade do dançar um desejo escondido. Talvez bailar um tango que tocaria no ENCANTO sonoro de um rádio antigo.
E que de tanta poesia e bem-querer a faz esperar pelo momento de ao mundo ela se entregar.
Sorria menina! Dance! E continue a se encantar...
Porque sua face traz seu coração embalado num olhar cristalino e seus sentidos cicatrizam este pequeno escondedouro que é seu segredo turvo...
“Seu olhar melhora o meu.”
Olhos fundos são os que me cabem hoje. Um cansaço mórbido e melancólico... Mais uma vez na busca do encontro. Penso que aqueles que se despedirem de mim não alcançarão meu olhar. O calor me deteriora o entusiasmo. Dias quentes os de hoje. Pura preguiça de ter cores... Só queria brincar com meu sono, mais nada. É culpa do sol que não vai embora.
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