domingo, setembro 11, 2005

Se um dia fosse musicá-la






Você surgiu pra mim
Como Luz em prisma.
Pensei descobri-lo inteiro.

Tudo se fez no pungente destino dos loucos
Amantes-verdade, sem juízo...
Entreguei-me sem o medo implícito
A um amor nômade que desconhecia.

Nesse labirinto de flores me perdi.
Não consegui preencher as lacunas de nós
Perdi-me do seu caminho.
Já não alcançava responder
Quem éramos mais...

Meus olhos,
Antes encharcados do amor,
Estavam secos, então cegos.

Quis de mim alma e corpo
Fez-me rainha e bela
Quando menos sonhei
Meu mar calmo e aberto
Fez-se gota d'água em tromba de ventos.

Na sua ausência me perdi.
Não sei dizer como, onde, quando nem porquê.
Meu amor que "fugia a dicionários"
Se pôs vazio e sem norte,
E hoje o que restou dele
Foram seus entalhes em minhas veias
Cicatrizes que se fazem até hoje com sua falta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Abra os olhos,
você pode me ver,
e as borboletas em mim.