quinta-feira, setembro 08, 2005
Rosa-dos-ventos
Um girassol me despiu,
Não consegui censura-lo.
Foi tão descarado!
Tão e tantas foram minhas intensidades
Que encontrei-me e perdi-me
Por vezes várias.
Sopros, brisas, ventos... tempestades
De encanto e sensações...
Acho que encontrei um mundo de REALIZAR.
Quero beber da vida
O eterno encontro
De ajustes e apertos...
De espantos e sossegos
Sempre que ela passar.
A medida que melhor me couber no dia;
Mas que seja calmo, quieto, simples e aberto,
Como uma flor de maracujá.
Fiquei com medo do esconderijo da minha ânsia.
Mostro as cores que tenho respirado.
Perguntei ao coração:
Qual direção tomar?...
Ele sorriu e me deixou a pensar...
Acho que deixarei um girassol me guiar.
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